Vitis vinifera L., a variedade de uva que faz todos os vinhos de qualidade, cresce em faixas relativamente estreitas entre 30 e 50 graus de latitude nos hemisférios norte e sul. Acredita-se que é nativa a área próxima ao Mar Cáspio, no sudoeste da Ásia. O cultivo de uva e produção de vinho teve início na Armênia. De lá se estendeu ao Egito e Fenícia e aproximadamente há 4.000 anos na Grécia. Os fenícios levaram o cultivo de uva para a Grécia, Roma e sul da França, e os romanos difundiram a uva por toda a Europa. A Vitis vinifera L. é a variedade de uva mais importante dentre as espécies cultivadas. Seu cultivo constitui as principais uvas produzidas mundialmente.
A planta é uma liana (videira trepadeira) que cresce até 32 m (35 jardas) de comprimento na natureza, mas quando cultivada, em torno de 1-3 m. Casca escamosa. As folhas são alternadas e lobadas, com 5-20 cm (2,0-7,9 polegadas) de comprimento e largura. As folhas são formadas em densas panículas que desenvolvem cachos de uvas. São polinizadas pelo vento, por insetos e autopolinização.
Dentre as 10.000 variedades de videiras conhecidas, 13 abrangem mais de um terço das áreas vitivinícolas e 33 variedades abrangem 50%. Algumas variedades de videiras são plantadas em numerosos países, desta forma, chamadas de “variedades internacionais”. O exemplo mais evidente é a Cabernet Sauvignon, atualmente uma das variedades mais cultivadas no mundo (5% da área total de videiras). A uva é consumida ao natural, processada para fazer vinho, vinagre ou suco, ou desidratada para a passa.
Aproximadamente 71% da produção de uva no mundo é usada para vinho (uva para vinho), 27% para fruta fresca, e 2% para fruta desidratada. Mundialmente, os vinhedos cobrem uma área de aproximadamente 7,5 milhões de hectares. A área mais extensa é encontrada na Espanha, seguida pela China, França, Itália, Turquia, Estados Unidos e Argentina. A área dedicada aos vinhedos está aumentando cerca de 2% ao ano.
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