A planta do tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) é perene, sensível ao clima, cultivada como um legume anual por seus frutos. O tomate, normalmente vermelho, é a parte comestível da planta. Apesar de ser botanicamente uma baga, subgrupo do fruto, o tomate é um legume utilizado para fins culinários por ser sabor.
As espécies são originárias do oeste da América do Sul e Central. A região andina é o centro de origem do gênero Lycopersicon, e acredita-se que a primeira domesticação do tomate ocorreu no México. Muito provavelmente, o tomate-cereja silvestre (Lycopersicon esculentum var. cerasiforme) foi levado do México para o Peru. Subsequentemente, durante o século XVI, foi amplamente difundido na Ásia, nos países do Pacífico e da Europa, assim como no Novo Mundo.
O gênero Lycopersicon é composto por aproximadamente 10 espécies. As plantas do tomate são trepadeiras, inicialmente declinadas, com altura típica de 180 cm (6 pés) ou mais acima do solo, se suportado, apesar das variedades de arbustos eretos terem sido criadas geralmente com 100 cm (3 pés) de altura ou mais baixo (variedades determinadas: plantas arbustivas com frutos produzidos em botões terminais). Tipos indeterminados (trepadeira com crescimento do caule indefinido) são perenes, podem morrer anualmente em climas temperados (já que são originalmente nativos de altas regiões tropicais), apesar de, em alguns casos, sobreviverem até três anos em estufas. Os tipos determinados são anuais em todos os climas.
A área global dedicada ao cultivo de tomate é de aproximadamente 5,4 milhões de hectares e a produção total gira em torno de 182 milhões de toneladas, com a China representando 34% do total, seguida pela Índia, Estados Unidos e Turquia como maiores produtores. A média global da produtividade nas fazendas de tomate é próxima a 34 toneladas por hectare. As fazendas de tomate nos Países Baixos são as mais produtivas com média de 480 toneladas por hectare em toda a região.
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